Na semana passada, tive a alegria de ver meu trabalho em destaque na Exame, em uma matéria sobre a Creator Economy 2.0, que mostrou como marcas e criadores estão cocriando o futuro do posicionamento. Ao ler, percebi que minha trajetória dialogava diretamente com o que estava escrito: compreender os movimentos do mercado, antecipar tendências e, acima de tudo, sustentar a autenticidade como valor inegociável. Essa visão estratégica foi fundamental para eu conquistar um dos maiores reconhecimentos da minha carreira: ser o vencedor do Shark Tank Brasil verão Creators 2025.
No episódio de estreia, recebi um aporte de R$ 200 mil da Farmax, diretamente das mãos de Ronaldo Ribeiro, CEO do Grupo Farmax. Fui avaliado por um time que representa diferentes olhares da economia criativa: Carol Paiffer, fundadora da Bloom 360; Rafa Dias, CEO da Dia TV; e os influenciadores Dani Diz e Luca Scarpelli, que se juntaram ao painel como sharks convidados. Essa edição especial do programa é um projeto da Sony, realizado em parceria com Google, YouTube, InfinitePay, Mercado Livre e Farmax, demonstrando a força de um ecossistema onde marcas e creators caminham lado a lado para gerar impacto e inovação.
Manter o Guardei no Armário vivo e relevante por 10 anos foi meu maior desafio e também meu maior orgulho. Nesse período, o mercado passou por ondas de discussão entre woke e antiwoke, mas minha escolha sempre foi diferente: em vez de cair na polarização, decidi me posicionar sobre autenticidade, comunidade, legado e responsabilidade social, com um olhar atento às práticas de ESG. Esse caminho não apenas sustentou meu projeto, mas também mostrou ao mercado que consistência e propósito são diferenciais competitivos de longo prazo.
Meu pitch contou a história de um menino negro e gay da periferia de São Paulo que transformou dor em potência, solidão em comunidade e silêncio em voz. O canal criado em 2015, o livro lançado em 2016 e relançado em 2020, e os programas como Xá Comigo, Closes & Corres e Meu Olhar Viagens são frutos dessa jornada de resiliência. Agora, com o aporte conquistado, inicio uma nova fase: profissionalizar minha equipe e viajar pelo Brasil para documentar histórias de quilombolas, indígenas, imigrantes, refugiados e tantas identidades LGBTQIAPN+ que precisam ser contadas.
Vencer o Shark Tank Brasil versão Creators 2025 não é apenas sobre recursos financeiros. É sobre o reconhecimento de que o meu olhar estratégico na creator economy está alinhado com o que o futuro exige: autenticidade, responsabilidade e visão de impacto. Ser farol nesse processo me traz felicidade e também a responsabilidade de abrir caminhos para que outros criadores e marcas possam enxergar a força da economia criativa como vetor de transformação social.
O Guardei no Armário completa uma década reafirmando que quando autenticidade encontra propósito, a transformação é inevitável. Esse prêmio é, ao mesmo tempo, uma celebração do que já foi construído e a abertura de um novo ciclo de expansão, inovação e impacto.
