O mês de novembro concretizou muitas certezas e cristalizou meu papel enquanto profissional de comunicação e pessoa. Esse ano tive a volta da potência do meu trabalho. Se nos dois últimos anos a procura por palestras e atuações como MC foi baixa, esse ano graças a crescente vertiginosa do meu trabalho, as portas voltaram a se abrir e com muita responsabilidade, consegui fazer ótimas entregas.
No começo do mês vivi um dos momentos mais marcantes da minha trajetória: pela primeira vez, atuei como mestre de cerimônias do RD Summit, o maior evento de marketing e vendas da América Latina, e tive a honra de estrear o novo Palco Diálogos, um espaço totalmente dedicado a painéis e podcasts ao vivo.
Em sua 11ª edição, o RD Summit traz o conceito “Conexões que fortalecem negócios”, e o Palco Diálogos nasce justamente com esse propósito que é promover conversas reais, profundas e inspiradoras entre grandes nomes do mercado. Estar nesse palco, conduzindo trocas que unem estratégia, criatividade e humanidade, é viver na prática tudo o que acredito sobre o poder da comunicação.
Ver meu trabalho valorizado, me deu ainda mais animo pra continuar. E logo após fui pra Goiânia para levar minha palestra DA PERIFERIA PARA O MUNDO, para o projeto “Onde há Rede hÁ Renda”. Apesar de uma passagem muito rápida pela cidade, foi muito importante pra mim conhecer um projeto como esse do Sebrae que apoia empreendedores periféricos e que promove eventos como esse.
Voltei pra SP com muita energia pra continuar, sabendo que o mês só estava começando, me preparei muito pro que estava por vir. Finalizei e coloquei no mercado meu o projeto Guardei No Armário Na Estrada para que chegue ao máximo de pessoas possíveis e consiga ainda mais recursos para fazer com que ele aconteça de forma sustentável.
Teve participação e podcast “Cadê Meu RG?”, onde eu falei mais sobre acolhimento, pertencimento, raça e sexualidade. Foi uma conversa tão importante pra mim naquele momento que não contive as lagrimas.
E logo após foi ao ar minha participação no programa da minha amiga Larissa Januario, o “Vem, Larissa”, a rainha das chamas da vingança entra em cozinhas reais para resolver desafios enviados pela audiência. Aquela receita que parece impossível, um ingrediente que dá medo, um jantar especial que precisa surpreender… ela chega, conversa, cria uma solução gostosa e prática, e cozinha junto com o anfitrião. No meu caso, eu precisava aprender uma receita para receber meus amigos na minha casa nova e o resultado vocês podem conferir agora.
E muito mais coisa foram acontecendo e com elas o meu aniversário né. Completei 38 anos de uma forma diferente, com poucos amigos, meus pais e a certeza de que sou amado apesar de um dia já ter acreditado que eu não era. A paz de entrar num novo ciclo tendo conquistado tanto é reconfortante.
Ainda em novembro estreei uma palestra nova para Representa S.A junto com a Gupy chamada “IDENTIDADE COMO POTÊNCIA: CONSTRUÍNDO AUTOESTIMA E INFLUÊNCIA REAL”, com foco em pessoas negras. Foi meu jeito de devolver para os meus e as minhas tudo que recebo deles. Tive que criar formas para me ver bem, ter autoestima, autonomia profissional, inteligência emocional para ser um empreendedor, colaborador, criativo e comunicador negro no Brasil.
E como se não bastasse tudo que já tinha vivido em novembro, cheguei ao final dele com uma supresa. Uma matéria do Terra Nós falando sobre mim. A chuva de comentários nesse post me colocou em contato com minhas inseguranças do passado e aquela voz que me dizia que eu não conseguiria chegar longe, que me faltava inteligência e que não seria feliz se calaram. A matéria ressalta a minha trajetória profissional e e faz um chamamento publico para ter novas histórias de saídas do armário para 2026, fortalecendo ainda mais o conteúdo que será produzido na nova temporada. A matéria completa está aqui.
E ainda retomei com o projeto Guardei no Armário no Youtube com a entrevista com Raphael Elias, que interpreta lindamente o cantor Djavan no teatro. Raphael Elias é o ator que interpreta o cantor Djavan no musical “Djavan, O Musical: Vidas pra Contar”. Ele foi escolhido entre mais de 250 candidatos e se preparou intensamente com aulas de violão, canto e estudo da postura e fala do artista. A escolha de Elias, que é negro e veio do interior de Minas, reforça a importância da representatividade. Conversando com ele, pude entender todos os processos que teve para se aceitar, se encontrar na área que hoje tem como profissão e acima de tudo, se tornar referência e inspiração pra muita gente.
Estão prontos para as aventuras de dezembro?