Por que a criação de conteúdo não me deu a segurança financeira esperada

Minha jornada como criador de conteúdo começou em 2015, de forma totalmente independente. Sem equipamento, contei com a ajuda de um amigo para emprestar uma câmera e comecei a entrevistar pessoas sobre seus processos de aceitação. Naquela época, meu único canal de expressão era o blog, e a escrita do livro “Guardei no Armário” me mostrou que a comunicação poderia ser uma resposta para as minhas questões pessoais.

Nos dois primeiros anos, não aparecia no canal, com medo de sofrer racismo, mas quando comecei a me expor, percebi que o público se identificava muito com o que eu trazia. Isso me trouxe reconhecimento, como o título de LinkedIn Top Voice, e algumas parcerias pontuais. No entanto, a instabilidade financeira sempre foi uma constante. Passava meses sem receber, e o trabalho como criador de conteúdo nunca supriu completamente minhas necessidades financeiras. As palestras, por exemplo, eram o que realmente garantiam meu sustento em muitos momentos.

Além disso, o mercado publicitário ainda tem dificuldade em enxergar meu potencial como influenciador de lifestyle, viagens e outros temas. Isso faz com que eu continue dividindo meu tempo entre a publicidade e o conteúdo independente.

Acredito que, com o novo momento da minha carreira, é essencial que o mercado entenda o meu valor e o impacto que eu posso gerar, não só para as marcas, mas também para a audiência que se identifica com a minha história.

Compartilhe nas suas redes!

Confira outros artigos

O talk show criado por Samuel Gomes, vencedor do Shark Tank Brasil – Versão Creators 2025, ganha…

Increva-se na newsletter!